Avaliação do imóvel: o que levar em conta ao negociar
- Flora Muniz
- 4 de jan. de 2023
- 2 min de leitura
Quanto vale meu imóvel? Esta é a primeira pergunta que se faz quando se pensa em comprar ou vender uma casa ou apartamento. É comum enumerar características positivas como dizer que o imóvel fica de frente para o mar, mas existem outros fatores importantes na hora de avaliar.

crianças observando a paisagem pela janela da sala ampla do apartamento
A proximidade dos imóveis com estações de transportes públicos e hospitais são pontos fortes que costumam ser levados em conta na hora de avaliar, sem falar no tipo do imóvel, metragem e etc.. Um imóvel situado em um local com um alto índice de violência, por exemplo, pode ser considerado um fator negativo na hora da avaliação. Além de outras variáveis como o imóvel ser novo ou usado, reformado ou à reformar.
Os imóveis novos, por exemplo, são mais valorizados que os antigos. Uma casa pintada com acabamento de primeira, com móveis planejados; cuidados com reparos nas instalações elétricas e; investimentos em alternativas sustentáveis capazes de diminuir gastos são fatores que podem contribuir, e muito, para uma maior valoração do imóvel.
Para uma melhor análise das informações apuradas é importante que a avaliação seja feita por um profissional qualificado, um corretor de imóveis. Além de ser aconselhável fazer um levantamento sobre o profissional no Conselho Regional de Corretores de Imóvel (CRECI).
Embora o profissional credenciado no CRECI esteja qualificado para fazer uma avaliação verbal do imóvel; nos casos judiciais como divórcios e inventários é feita uma avaliação documental (parecer técnico de avaliação mercadológica), que também é feita por um corretor com título de gestor imobiliário ou especialização em avaliação imobiliária no Cadastro Nacional de Avaliadores Imobiliários (CNAI). Trata-se de um relatório detalhado das condições do imóvel e demais informações necessárias para uma boa avaliação.
O valor cobrado pelo corretor para uma avaliação verbal ou documental varia, podendo corresponder a uma anuidade do CRECI de cada região ou valor superior, já que a tabela atualmente é utilizada como referencial. No caso de uma avaliação por escrito, o valor gira em torno de percentual estipulado entre as partes.
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